Há dezesseis anos a Paraíba perdia uma de suas melhores referências de homem público em todos os tempos.
Há 16 anos milhares de paraibanos vêm per- dendo gradativamente a esperança de aparecer outro pelo menos pare- cido com ele.
Porque ele pertencia a uma geração de políticos decentes que desafor-tunadamente, para nós, não se renovou após a sua morte.
Pelo contrário, na imensa maioria o que temos hoje em matéria de expoente político é o avesso do avesso do avesso do que ele foi.
Ah, e se não fosse a morte nos ter privado de sua força moral, de sua integridade pessoal, com toda certeza a Paraíba seria outra – e bem melhor – hoje.
Pra começar, seríamos um Estado mais próspero, mais justo, mais fraterno e, sobretudo, respeitado. Tanto aqui dentro como lá fora.
De modo algum ele admitiria essa dilapidação cínica e despudorada do patrimônio público, moral e material, a que estamos assistindo.
Recebido no Cajazeiras Tênis Clube |
Com ele no poder, o locuple- tamento escancarado em curso não teria vez e as preva- ricações de toda sorte seriam apuradas e punidas com efetivo rigor.
Parente, amigo ou aliado político dele jamais conseguiria apoio, muito menos sociedade, para tamanha e tão desenvolta advocacia administrativa.
Por essas e outras, dez anos depois a sua ausência nunca foi tão sentida, tão lamentada. E o seu exemplo nunca tão lembrado.
Que saudade, Antônio Mariz!
Fonte: Expresso PB/Jornal do Cracem
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