Diretor do IMJB, Francisco Figueiredo |
O
diretor do Instituto Materno Infantil Julio Maria Bandeira de Melo, Francisco
Figueiredo, em entrevista ao programa Rádio Vivo esta semana, falou dos muitos
recursos que o hospital pode perder caso a escritura de doação não seja
documentada rapidamente por parte da Prefeitura Municipal de Cajazeiras.
Segundo ele, deve ser paga uma primeira parcela no valor de 640 mil reais para
que a escritura seja feita.
De
acordo com o diretor, o prefeito de Cajazeiras, Carlos Rafael (PTB) havia
prometido pagar essa primeira parcela até o dia 30 do mês de março, mas ainda
não o fez. "Acredito que nos próximos dias o prefeito vai resolver essa
questão, pois o processo de legalização é um pouco demorado e não podemos
perder tempo", disse o diretor.
Apesar
de ter sido doado, com lei aprovada na Câmara Municipal pelo prefeito Carlos
Rafael, não existe nenhum documento que prove essa doação, segundo o diretor
Francisco. Conforme explicou, o Governo Federal através do MEC, só pode
investir em bens que são realmente da Universidade Federal de Campina Grande, o
que ainda não é o caso do IMJB.
Risco
Francisco
Figueiredo afirmou que dentro da UFCG inteira, quem mais tem recebido dinheiro
é o Instituto Júlio Baneira, mas declarou que nada pode ser movido sem a
doação. "São quase cinco milhões de reais para o Instituto, desse dinheiro
já estão disponíveis dois milhões de reais, mas não posso mover, pois não temos
escritura de doação", disse o gestor do IMJB.
O
Instituto corre o risco de perder todos estes recursos e equipamentos
existentes no local, caso a escritura não seja feita rapidamente. O reitor da
Universidade pode mandar esse material para outro Hospital Universitário.
Este
assunto vem sendo destaque em toda a mídia estadual, ganhando páginas de
jornais como o Correio da Paraíba e sendo motivo de discussão entre colunistas
como o jornalista Heron Cid.
Concurso
Público
O
diretor do Instituto Júlio Bandeira, afirmou que após a federalização do
hospital, por lei, funcionários terão que entrar para trabalhar no Instituto
através de concurso público. Entretanto, alguns funcionários serão
terceirizados de outras empresas. Com relação aos funcionários que já trabalham
no local, o prefeito Carlos Rafael se propôs a mantê-los por seis meses após a
federalização.
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