terça-feira, 3 de abril de 2012

Prefeitura não faz sua parte e Hospital de Cajazeiras pode perder R$ 5 milhões em recursos Federais.


Diretor do IMJB, Francisco Figueiredo
O diretor do Instituto Materno Infantil Julio Maria Bandeira de Melo, Francisco Figueiredo, em entrevista ao programa Rádio Vivo esta semana, falou dos muitos recursos que o hospital pode perder caso a escritura de doação não seja documentada rapidamente por parte da Prefeitura Municipal de Cajazeiras. Segundo ele, deve ser paga uma primeira parcela no valor de 640 mil reais para que a escritura seja feita.

De acordo com o diretor, o prefeito de Cajazeiras, Carlos Rafael (PTB) havia prometido pagar essa primeira parcela até o dia 30 do mês de março, mas ainda não o fez. "Acredito que nos próximos dias o prefeito vai resolver essa questão, pois o processo de legalização é um pouco demorado e não podemos perder tempo", disse o diretor.

Apesar de ter sido doado, com lei aprovada na Câmara Municipal pelo prefeito Carlos Rafael, não existe nenhum documento que prove essa doação, segundo o diretor Francisco. Conforme explicou, o Governo Federal através do MEC, só pode investir em bens que são realmente da Universidade Federal de Campina Grande, o que ainda não é o caso do IMJB.

Risco
Francisco Figueiredo afirmou que dentro da UFCG inteira, quem mais tem recebido dinheiro é o Instituto Júlio Baneira, mas declarou que nada pode ser movido sem a doação. "São quase cinco milhões de reais para o Instituto, desse dinheiro já estão disponíveis dois milhões de reais, mas não posso mover, pois não temos escritura de doação", disse o gestor do IMJB.

O Instituto corre o risco de perder todos estes recursos e equipamentos existentes no local, caso a escritura não seja feita rapidamente. O reitor da Universidade pode mandar esse material para outro Hospital Universitário.

Este assunto vem sendo destaque em toda a mídia estadual, ganhando páginas de jornais como o Correio da Paraíba e sendo motivo de discussão entre colunistas como o jornalista Heron Cid.

Concurso Público
O diretor do Instituto Júlio Bandeira, afirmou que após a federalização do hospital, por lei, funcionários terão que entrar para trabalhar no Instituto através de concurso público. Entretanto, alguns funcionários serão terceirizados de outras empresas. Com relação aos funcionários que já trabalham no local, o prefeito Carlos Rafael se propôs a mantê-los por seis meses após a federalização.


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