1ª comunhão de Waltemar e sua irmã Vilmar |
Waltermar e Valiomar |
José
Waltermar Rolim, hoje, Valtimar, ontem. Primeiro neto de Augusto Bernardino,
fruto do enlace matrimonial entre Maria Augusta e Waldemar Matias Rolim. Quando
Valtimar nasceu, mamãe era recém casada com papai, ela irmã de Tia Maria e
papai irmão de Tio Waldemar e ao deparar com o recém nascido bem moreninho exclamou
jocosamente: “como é negrinho?” Papai
não se conteve: “Teresa!...”. Quando
nasceu o terceiro neto de Augusto Bernardino, filha de Teresa-Chico bem
moreninha, Anacleide, papai não se conteve: “Viu Teresa!”. Bem, ainda teve outro bem moreninho, também muito
simpático: o Valiomar.
Desde
cedo Valtimar acompanhava os pais aos sábados, dia de feira, para ajudar na
loja. Mas era proibido de chamar Tio Waldemar de “papai”, com aquiescência de Tia
Maria, para não atrapalhar os flertes com as matutas que, empolgadas, arregimentavam
mais fregueses dos seus sítios para a loja. Contava-se isso em família em tom
de brincadeira. Falando sério, os meninos de Tio Waldemar eram empreendedores, já
cedo começavam a aprender ganhar dinheiro. Valtimar, secundado por Valiomar, e
imitando os filhos do seu Orcino da farmácia faziam as suas defesas
financeiras. Compravam fios elétricos e os cortavam em pedaços de uns cinco
metros e nas extremidades amarravam-no (não sei o nome) um isolante feito de
cerâmica parecido com uma bolacha. Pronto, estavam fabricadas antenas para
rádios e era um sucesso de venda. E dinheiro para a meninada!
Não é
sem razão que hoje ele é o mais comerciante dos filhos de Tio Waldemar, com a
sua loja Mobilart, a olaria, hotel e motéis, britador Cabrita e outras coisas
mais que me fogem da memória.
Hoje casado
com a Val marcou um tento de placa, batizou o seu filho com o nome de Valiomar
Sobrinho para gáudio da família
saudosa do nosso inesquecível Valiomar.
Parabéns, Valtermar, pena que não estou aí para
comemorarmos juntos o seu aniversário!
Waltermar, Wal, Clarinha e Valiomar Sobrinho |
Humberto Cartaxo, Valtimar e Valiomar Rolim |
Momento para ser alegre, mas ao ler o que você escreveu me emocionou muito com as fortes lembranças de papai e Valiomar, e a saudade de ambos mexeu muito com o meu intimo, além de boas recordações de vozinho, vozinha e Tia Tereza. Valtemar sempre foi curioso, e sempre procurava realmente saber de tudo e estar presente em tudo. Peço a Deus para que lhe dê saúde, só assim ele poderá aproveitar muito bem o que plantou.
ResponderExcluirSeja feliz, meu irmão!
Maria Vilmar