segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A arbitragem paraibana fez a diferença no Marizão

Por Reudesman Lopes
Sousa e Paraíba empatam sem gol, no Estádio Marizão (Foto: Jorge Gadrian)

Os “vizinhos” a lardearam durante toda a semana que passou, em alguns programas de rádios da cidade sorriso que seria muito fácil derrotar o tricolor cajazeirense naquilo que seria o primeiro grande “clássico”, 
oficial, do sertão, entre o Paraíba e o Sousa. Cantaram demais a sua vitória e já estavam a contabilizar mais três pontos do dinossauro na sua classificação esta fase primeira do campeonato paraibano. 

 Mas, esqueceram que do lado de cá, ainda tem uma coisa chamada de tradição, de “tabu”, e esqueceram também que o seu time não é o que conta destas “maravilhas” todas que andam a divulgar. Resultado, mesmo ainda não sendo um time “de verdade” e, com grandes limitações no setor de criatividade e de ataque, os meninos da cobra coral deram um sufoco danado no dinossauro que, encolhido na sua própria casa, teve que rezar e, muito, para o jogo terminar no 0 a 0. Tem mais, se não fosse a arbitragem paraibana o Sousa Esporte Clube teria saído do Marizão amargando o dissabor de mais uma derrota em casa para uma equipe do futebol cajazeirense. É isso mesmo, o árbitro central e os seus assistentes foram os responsáveis pelo empate, eles anularam um gol legitimo do Paraíba. Aliás, disse quando saiu a escala que, este árbitro seria o menos indicado para apitar em Sousa, entendo até que  já deveria era ter se aposentado. Em Campina Grande no clássico local o Campinense está reclamando barbaridade da arbitragem e assim vai Paraíba afora, reclames e mais reclames e para a nossa decepção nada está sendo feito para amenizar a terrível problemática. Até que pensei e comentei quando da chegada de Miguel Félix ao comando da arbitragem paraibana que os “vícios” de muitos dos nossos árbitros seriam corrigidos, ledo engano, o meu amigo, infelizmente, a continuar está prática, será apenas mais um a passar neste comando e não oportunizar as correções que os desportistas tanto sonham. Será que não existe coisa melhor do que muitos destes que estão apenas a prejudicar o futebol paraibano? Será que só estes senhores são “capazes”? Qual será a causa que a Paraíba não renova a sua arbitragem? Entra campeonato e sai campeonato e lá estão às mesmas caras, os mesmos vícios, os mesmos problemas, as equipes sendo prejudicadas e ninguém faz absolutamente nada para salvar o nosso futebol. Até quando a arbitragem paraibana fará a diferença em resultados pelos estádios afora da nossa Paraíba? Com a resposta Miguel Félix.
Em Patos Nacional reage e vira no clássico do sol
O Nacional que andava em baixa com o seu torcedor deu respostas positivas a sua imensa galera. Já no meio de semana a junta governativa alegando incompetência demitiu o treinador Gilmar Batista e imediatamente chamou para a interinidade Marcos Nascimento que atua no canário como gerente de futebol e no clássico da casa jogando contra o Esporte, apesar de sair perdendo pelo placar de 1 a 0, conseguiu reagir e virou o jogo para 2 a 1 o que melhorou a sua classificação na pontuação desta fase inicial do campeonato paraibano.
Botafogo consegue vitória importante no Botauto
A vitória por 2 a 1 no clássico diante do Auto Esporte deixou o Botafogo-PB bem perto de alcançar o objetivo traçado pela diretoria após as duas rodadas iniciais, quando o Belo empatou, respectivamente, com o Paraíba de Cajazeiras e o Sousa. Agora, basta vencer o Nacional de Patos, nesta quarta-feira, às 20h15, no Estádio Almeidão. Talvez a atuação um pouco abaixo do esperado no duelo deste domingo tenha gerado certa desconfiança por parte do torcedor botafoguense. Nada que preocupe o comandante alvinegro, que ressaltou a conquista dos três pontos e ainda aproveitou a oportunidade para destacar que o cansaço da longa maratona de jogos contribuiu para a queda de rendimento da equipe.
Tudo igual no clássico na serra
Um Clássico dos Maiorais de arrepiar. Treze e Campinense entraram no gramado do Estádio Amigão e fizeram um dos melhores jogos do Campeonato Paraibano de 2012. Com dois times armados de maneira bastante ofensiva, o torcedor pôde prestigiar 90 minutos com as equipes buscando o gol. O Treze entende que o empate contra a raposa teve sabor de derrota, já o Campinense afirma que o Galo foi beneficiado pela arbitragem.  Ao final, o empate 1 a 1, acabou sendo o resultado mais justo pelo futebol apresentado tanto pelo Treze bem como pelo Campinense.


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