Constantes ameaças de morte, feitas através de mensagens por celular e e-mails, estão assustando o Bispo Dom José Gonzáles Alonso e seis padres de Cajazeiras. O caso foi amplamente divulgado na imprensa da cidade e vem repercutindo na mídia paraibana, pois as ameaças ocorrem há cerca de um ano, porém, nos últimos dias se agravaram e isso levou os sacerdotes a trazerem o caso a público.
Os autores das ameaças afirmaram que vão matar os religiosos e em seguida se suicidar. O Ministério Público determinou a apuração do caso. As mensagens, além de ameaçadoras, denigrem a imagem dos padres com denúncias de pedofilia e prostituição; outras, no entanto, prometem divulgar assuntos “secretos”, caso não recebam dinheiro em troca do silêncio.
As ameaças são originadas de celulares com prefixos do Distrito Federal e da Paraíba. Entre os inúmeros torpedos, um trouxe uma mensagem ameaçadora: “vou matar um dos padres da Diocese de Cajazeiras e depois me suicidar!”.
As ameaças são extensivas também ao Bispo Dom José González Alonso, conforme informações do assessor de comunicação da Diocese, padre Janilson Rolim.
O assessor da Diocese revelou na última quinta-feira (10) que não está na lista dos religiosos que estão recebendo as ameaças e informou que o caso foi levado ao conhecimento do MP, para providências necessárias.
“Os IP´s dos e-mails já foram já foram levantados, além de uma série de elementos elencados”, frisou o religioso
Janilson Rolim disse também que a Diocese está programando para a próxima semana uma entrevista coletiva com a imprensa, para falar sobre as ameaças dos sacerdotes.
MP
O coordenador do Órgão, o promotor Alexandre Irineu disse que as denúncias de ameaças que chegam ao MP, imediatamente se formaliza um processo e são encaminhadas para a Delegacia de Polícia para apuração dos fatos.
Polícia
O Comandante do 6º BPM (Batalhão de Polícia Militar) de Cajazeiras, Major José Ronildo disse que essa não é a primeira vez que os padres da cidade sofrem ameaças de morte. “Há alguns anos tivemos que dar assistência aos religiosos adotando medidas de orientação de segurança. Fizemos um roteiro de defesa pessoal de todos eles, bem como intensificamos as rondas policiais”, frisou Ronildo.
Histórico de morte
A comunidade católica de Cajazeiras teme pela vida dos sacerdotes, já que tem se tornado comum nos últimos anos a morte de religiosos por motivos fúteis. Ressalta-se que há mais de três décadas, a polícia ainda não desvendou o grande mistério existente em torno da explosão do Cine Apolo XI, na cidade.
O fato aconteceu em 02 de julho de 1975, deixando duas vítimas fatais. O artefato de fabricação caseira foi colocado na cadeira em que o Bispo Dom Zacarias Rolim de Moura (já falecido) frequentemente sentava.
A Polícia Federal e o Exército colheram depoimentos para tentar chegar aos autores da explosão, mais até hoje, 36 anos após, nenhum autor do atentado foi encontrado.
Na época, acusaram o então deputado esquerdista Bosco Barreto de ser o autor do atentado que matou o soldado Altino Soares (Didi) e o porteiro do cine Apolo XI Manuel Severiano, mas nada ficou confirmado, o que levou o populista cogitar a reabertura das investigações.
A história da terra que ensinou a Paraíba a ler, guardará para sempre o triste episódio, que poderia ter provocado uma tragédia ainda maior, com repercussão internacional, e até hoje o atentado permanece sem a punição dos culpados.
Efervescência
Na época do atentado, Cajazeiras vivia um momento de efervescência com movimentos culturais. O Programa Discoteca Dinamite, nas noites de Cajazeiras, comandado por Zenilton Trajano e Ica Pires na Rádio Alto Piranhas era uma polêmica só, as atuações de sacerdotes com pensamentos progressistas, inclusive estrangeiros não era compreendida por algumas pessoas.
Redação com Diário do Sertão
Os autores das ameaças afirmaram que vão matar os religiosos e em seguida se suicidar. O Ministério Público determinou a apuração do caso. As mensagens, além de ameaçadoras, denigrem a imagem dos padres com denúncias de pedofilia e prostituição; outras, no entanto, prometem divulgar assuntos “secretos”, caso não recebam dinheiro em troca do silêncio.
As ameaças são originadas de celulares com prefixos do Distrito Federal e da Paraíba. Entre os inúmeros torpedos, um trouxe uma mensagem ameaçadora: “vou matar um dos padres da Diocese de Cajazeiras e depois me suicidar!”.
As ameaças são extensivas também ao Bispo Dom José González Alonso, conforme informações do assessor de comunicação da Diocese, padre Janilson Rolim.
O assessor da Diocese revelou na última quinta-feira (10) que não está na lista dos religiosos que estão recebendo as ameaças e informou que o caso foi levado ao conhecimento do MP, para providências necessárias.
“Os IP´s dos e-mails já foram já foram levantados, além de uma série de elementos elencados”, frisou o religioso
Janilson Rolim disse também que a Diocese está programando para a próxima semana uma entrevista coletiva com a imprensa, para falar sobre as ameaças dos sacerdotes.
MP
O coordenador do Órgão, o promotor Alexandre Irineu disse que as denúncias de ameaças que chegam ao MP, imediatamente se formaliza um processo e são encaminhadas para a Delegacia de Polícia para apuração dos fatos.
Polícia
O Comandante do 6º BPM (Batalhão de Polícia Militar) de Cajazeiras, Major José Ronildo disse que essa não é a primeira vez que os padres da cidade sofrem ameaças de morte. “Há alguns anos tivemos que dar assistência aos religiosos adotando medidas de orientação de segurança. Fizemos um roteiro de defesa pessoal de todos eles, bem como intensificamos as rondas policiais”, frisou Ronildo.
Histórico de morte
A comunidade católica de Cajazeiras teme pela vida dos sacerdotes, já que tem se tornado comum nos últimos anos a morte de religiosos por motivos fúteis. Ressalta-se que há mais de três décadas, a polícia ainda não desvendou o grande mistério existente em torno da explosão do Cine Apolo XI, na cidade.
O fato aconteceu em 02 de julho de 1975, deixando duas vítimas fatais. O artefato de fabricação caseira foi colocado na cadeira em que o Bispo Dom Zacarias Rolim de Moura (já falecido) frequentemente sentava.
A Polícia Federal e o Exército colheram depoimentos para tentar chegar aos autores da explosão, mais até hoje, 36 anos após, nenhum autor do atentado foi encontrado.
Na época, acusaram o então deputado esquerdista Bosco Barreto de ser o autor do atentado que matou o soldado Altino Soares (Didi) e o porteiro do cine Apolo XI Manuel Severiano, mas nada ficou confirmado, o que levou o populista cogitar a reabertura das investigações.
A história da terra que ensinou a Paraíba a ler, guardará para sempre o triste episódio, que poderia ter provocado uma tragédia ainda maior, com repercussão internacional, e até hoje o atentado permanece sem a punição dos culpados.
Efervescência
Na época do atentado, Cajazeiras vivia um momento de efervescência com movimentos culturais. O Programa Discoteca Dinamite, nas noites de Cajazeiras, comandado por Zenilton Trajano e Ica Pires na Rádio Alto Piranhas era uma polêmica só, as atuações de sacerdotes com pensamentos progressistas, inclusive estrangeiros não era compreendida por algumas pessoas.
Redação com Diário do Sertão
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