sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Cartaz Proibitivo


Pe. Gervásio Coelho (que morreu longe de Cajazeiras, no Rio de Janeiro, por desgosto da terrinha),


Padre Gervásio Fernandes de Queiroga

Se alguém for apanhado à beira deste açude,
Faminto e quase nu, com restos de saúde,
Tendo a minhoca presa à linha de um anzol,
Será encarcerado, como um ladro vil,
Porque furtou um peixe aos dono do BRASIL,
Quando morrer devia de fome sem lençol...
NB. Há na Paraíba um açude, no município de Cajazeiras, feito pelo DNOCS, de grande capacidade, mas não serve aos habitantes porque não há irrigação, não se dividem as terras marginais em “VAZANTES” e os “filhotes” do Governo proíbem até o faminto pescar. Esta glosa substitui o cartaz proibitivo.

Um comentário:

  1. Claudiomar, um achado cara. É um livro de poesias sobre a terrinha? Gervasio Coelho - o autor é também o "padre" que fazia um programa de rádio na Rádio Alto Piranhas nos anos 80? resposta para: curicaca@ibest.com.br

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