Em Sousa, na década de 90, o auditor fiscal da receita estadual de saudosa memória Francisco Chagas de Moraes exercia a atividade paralela de emprestar dinheiro a juros que todos nós conhecemos pelo pejo de agiota.
Certo dia, alguém o procurou precisando da quantia de NCr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros), por 30 dias. Altamente seletivo e rigoroso nos seus negócios, estudava a fundo o perfil de quem lhe procurava para tomar algum empréstimo.
- Passe amanhã de manhã, às 10 horas. – disse ele para seu novo cliente, ganhando tempo suficiente para analisá-lo.
Passaram-se um dia, dois, três e, no quarto dia, apareceu o sujeito:
- Seu Chico, vim buscar o dinheiro que lhe falei emprestado.
- Empresto mais não! Você pra vir buscar o dinheiro você levou quatro dias e quando for me pagar?
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