A Festa "Uma Noite de Gratidão
ao Gonzagão", de caráter beneficente, realizada no último sábado (26/01), no
Tênis Club, em alusão ao centenário de nascimento do Rei do Baião, numa
promoção da Loja União Maçônica Cajazeirense, da As- sociação dos Cajazeirenses e
Cajazeirados do Ceará - AC3 e Fun- dação Zerinho, foi considerada um sucesso
absoluto. A abertura musical, na voz do consagrado cantor cearense da autêntica
música nordestina, Diassis Martins, acompanhado da Banda Cavalo Selado, foi
feita em grande estilo, com o clássico de Luiz Gonzaga, Acácia Amarela,
considerado o Hino da Maçonaria, Dando continuidade a ho- menagem, seguiram-se
vários su- cessos do Gonzagão, contagiando a todos, num clima de elevada
descontração, com reflexos no salão permanentemente cheio. Foram quatro horas ininterruptas de alegria,
mesclando-se com músicas de outros valores da música nordestina, tais como,
Flávio José, Jorge de Altino, Trio Nordestino, ainda sucessos de quadrilhas de
São João e Vaquejadas, também nas vozes de dois cantores da Banda Cavalo
Selado.
É importante registrar a exposição de fotos
em Data Show, na entrada no Tênis, através de um telão, numa cortesia da
Empresa Severino Alves Produções, num excelente trabalho audiovisual dos
Demolays (Jovens Maçons) de Cajazeiras. Adentrando-se ao tradicional sodalício,
uma ornamentação temática de primeira qualidade, de autoria da Organização
Henrique Criações, expressando a nossa cultura regional e notadamente o Forró Pé
de Serra, através da exposição de instrumentos, tais como, a sanfona, o zabumba
e o triângulo, num cenário típico
acrescido de loiças, pilão e no fundo um belo outdoor produzido pela
Empresa Placas de Bronze, com a Arte da Festa, destacando o Velho Lua com a
sanfona branca.
O encerramento deu-se exatamente às 3h da
madrugada, novamente com a música Acácia Amarela, através de Diassis
Martins, que e- mocionou a todos, ao ponto
dos maçons e demolays presentes, dirigirem-se todos de mãos dadas ao salão e
posteriormente em frente ao palco, numa natural demonstração de união e
harmonia, sob a liderança do Venerável Stanley Lira.
Finalizando, tanto integrantes da
Maçonaria, da AC3 e Fundação Zerinho, diante das adversidades de uma Festa
temática fora de época, ficaram com um sentimento de dever cumprido, por não
terem deixado passar em branco, uma homenagem dos cajazeirenses ao irmão
Luiz Gonzaga, que tanto contribuiu com os lemas da Maçonaria de
"servir sem ver a quem" ou "dar de si, sem ver a si", mas
principalmente por divulgar e consolidar a au- têntica música popular nordestina
tanto no cenário nacional como internacional, chegando ao ponto de usar a
indumentária do vaqueiro numa época marcada pelo preconceito e mentalidade
colonialista de valorizar o que vem de fora.
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