terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Era no Tênis Clube o nosso maior carnaval!

Carnaval é a festa maior brasileira, era no Cajazeiras Tênis Clube a nossa maior festa!
Na foto o Bloco dos Signos que 
animava os salões do Tênis, 
vemos da esquerda para a direita: 
Jeanne, Fatima, Neide, Lena, Libia, Gorete.
Assinale quem você conhece!


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Velhos Carnavais de Cajazeiras em vídeo

Carnaval de Rua - Praça João Pessoa em 1988. Nesse último vídeo, podemos ver as fachadas da Ótica Big Bem e da lanchonete Café Asa Branca. Também é possível ver o radialista Francisco Alves - o Tatico e o Maestro Esmerindo Cabrinha. Francisco Cleudimar F. de Lira


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

No programa Fantástico: Lilia das Mangueiras, a mulher que ensinou Cajazeiras a amar


 MATÉRIA EXIBIDA NO FANTÁSTICO DA REDE GLOBO, EM 1997, REPERCUNTIDO O POLÊMICO PROJETO DE LEI QUE CONCEDIA TÍTULO DE CIDADÃ CAJAZEIRENSE À LILIA DAS MANGUEIRAS.
Colaborador:
Ítalo Albuquerque
Cajazeiras – PB


domingo, 5 de fevereiro de 2017

O MAESTRO ESMERINDO CABRINHA

Cajazeiras já teve muitos músicos que abrilhantaram as festas em clubes sociais, festas cívicas em comemoração ao aniversário da cidade, em desfiles de 7 de setembro e em apresentações sócio-culturais da cidade, como as festas nas paróquias com suas quermesses. Em fim, em várias outras ocasiões, que fazia de Cajazeiras uma cidade destaque na Paraíba. 
Mas, eu gostaria de falar do músico que mais se destacou na cidade que ensinou a Paraiba a ler. Refiro-me ao seu Esmerindo Cabrinha da Silva, que era meu vizinho da Rua Pedro Américo. Ele era casado com dona Lilia, e sendo pai de José (Zé), Luiz, Airton, Gilberto, Paulo Roberto (Jiquirir), Eladir, Eliete e Elenir. 

Seu Esmerindo, além de excelente maestro que era, tinha ele o domínio de tocar saxofone e clarinete. Dentre esses filhos, dois deles seguiram seus passos na qualidade de músico. José (Zé) e Gilberto. Assim como seu pai, Zé gostava também de tocar o saxofone. Gilberto tomou gostou pelo violão, afoxé e atabaque. 

Seu Esmerindo gostava de sentar na sua cadeira de balanço, na calçada da sua casa, todas às noites, para um bate papo em companhia de dona Lilia, minha mãe (dona Bia), dona Janoca, dona Soledade Macedo, em fim, da vizinhança. Eu, como toda criança, que gosta de chamar a atenção do adulto com brincadeiras ou presepadas, era aí que eu fazia imitações de um saxofonista, de um trompetista, de um pandeirista, e de outros instrumentos, com gestos das mãos e o som vindo da boca. Às vezes, ele me pedia bis e ao atendê-lo, ele ficava todo risonho com minhas imitações. 


Orquestra Manaíra
Nos fundos do Círculo Operário de Cajazeiras funcionava a sede da Orquestra Manaíra, de propriedade de Mozart Assis e muitas vezes eu tive a oportunidade de assistir aos ensaios da Manaíra, principalmente quando se aproximava o Carnaval. A Manaíra sempre se apresentava no Cajazeiras Tênis Clube, que era frequentado pela elite cajazeirense. Vários músicos já tocaram na Orquestra Manaíra, entre eles, Vicente de Joaninha, que também morava na minha rua; Milton; Rivaldo Santana; Mozart Assis; etc. 


Seu Esmerindo Cabrinha foi maestro pioneiro da Banda Feminina da Prefeitura de Cajazeiras, que chegou a se apresentar na cidade de Patos, em desfile nas ruas dessa cidade, por ocasião das festas daquele município. Ele também morou em Aurora, no Ceará, onde foi trabalhar com a banda de música da Prefeitura local. Ele é o autor da melodia do Hino da cidade de Bom Jesus, na Paraíba. 


PEREIRA FILHO

Radialista

Brasília – DF
jfilho@ebc.com.br