terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

ANTONIO QUIRINO DE MOURA, UM CAJAZEIRADO DAS MELANCIAS QUE HONRA A SUA HISTÓRIA…, O SEU PASSADO.

      Dentre educadores e políticos que marcaram sua história Cajazeiras destaca a figura do Dr. ANTONIO QUIRINO DE MOURA. De origem humilde, conhecedor das agruras do sertanejo, experimentou a labuta de tropeiro, roceiro, vaqueiro e de até derrubador de boi nas memoráveis vaquejadas e cavalgadas por ele lideradas. Misturou tais afazeres com o sonho de conquistar uma graduação, para a época um sonho tido como impossível para a classe social a qual pertencia.


 
  Das Melancias para Cajazeiras e de Cajazeiras para Recife foi o caminho trilhado por este sertanejo de fibra para alcançar as graduações acadêmicas necessárias à edificação dos seus sonhos, a construção do conhecimento, do saber.
          Foi uma conquista heroica para os tempos de então. Como um filho do Tropeiro Pedro Quirino ousava enfrentar a metrópole em busca de bancos escolares na capital pernambucana?…
          Com as bênçãos e proteção de Dom Bosco o ousado matuto das melancias tomou assento num dos bancos escolares do Colégio Salesiano do Sagrado Coração, no centro do Recife para os primeiros passos, uma odisseia de um estudante sonhador, predestinado a missões importantes deixadas pelo Padre Rolim e seus seguidores, missão esta lá pelas bandas das Cajazeiras, cidade paraibana fronteira com o Ceará.
          Não se fez de rogado e encarou todos os obstáculos que a época se apresentava, vencendo a todos, e ao final conquistando as graduações acadêmicas que o transformaram num educador, jurista, político, e mais especificamente uma figura humana e sensível.

Com Chico Rolim, seu padrinho político
    Não procedeu como muitos da época que após graduar-se migravam para a cidade grande, onde perspectiva de resultados financeiros era bem mais vantajosa. Fixou-se em Cajazeiras e passou a contribuir com o desenvolvimento social, educacional e político da terra do Padre Rolim.
          Seu primeiro teste como educador foi dirigir o Colégio Estadual de Cajazeiras, recém-inaugurado na Av. Pedro Gondim para em seguida receber a missão Secretário de Educação e Cultura do Município de Cajazeiras.
         
Na campanha de prefeito com Chico Rolim
   Indicado candidato a Prefeito foi eleito e teve um mandato promissor que registra feitos que impulsionaram o desenvolvimento da cidade e do município, a exemplo da Biblioteca Pública Municipal, da abertura da Rua Pe. Manoel Mariano, a famosa esquina da Rua da Tamarina, a abertura das Ruas Anizio Rolim e Francisco Aprigio Nogueira, para o acesso a BR 230, ao lado do Perpetão; o Centro Administrativo onde foi edificado o atual Forum desta Comarca, a Agência do Banco do Estado (hoje Santander) e as Agências da Saelpa e Cagepa; a construção do Canal do Sangradouro, o Quartel da Ciese (hoje BPM), Delegacia de Policia, Centro Social Urbano, dentre outras realizadas com recursos próprios do município ou em convênio com a União ou Estado, registram a sua passagem no comando do município.
    
Com a mãe e o irmão João de Deus, Chico Rolim e Claudiomar
   Como jurista, foi nomeado Advogado de Ofício desta comarca, função exercida com brilhantismo e esmero. – Na vida política, foi eleito deputado estadual por várias legislaturas. Foi eleito vice-prefeito no período da administração de Zerinho. Educador e político sensível aos problemas sociais sempre lutou pelos mais humildes o que o tornou querido de toda a comunidade cajazeirense e sertaneja.
          Sua conduta ilibada e seu perfil ético sempre o credenciaram para a assunção dos diversos cargos e funções de estado que ocupou durante sua trajetória de homem público.
         
Quem teve a graça de acompanhar e participar da sua trajetória tem sempre a satisfação e a alegria de ter contado com um homem responsável, de caráter, de confiança e de profundo conhecimento dos problemas que envolvem a administração pública.
          Nesta data que marca os seus 80 anos de existência Cajazeiras lhe rende homenagens e retribui com carinho a sua dedicação e o seu apreço a terra do Padre Rolim.
          O homem é o senhor do seu destino.
          PARABENS ANTONIO QUIRINO
VLUU L100, M100  / Samsung L100, M100 Francisco Marcos Pereira.
 Professor de Direito Municipal e Direito Processual Civil do
 Centro de Ciências Jurídicas e Sociais da UFCG 


domingo, 16 de fevereiro de 2014

Álbum dos Cafuçus Cajazeirenses Preocupados com o BRASIL.

Salvino Sousa, Eliecio Bezerra de Souza, Kêlha Núzia, Auxiliadora Braga e Donato Junior Donato Junior.


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Carnaval! Vem Pra Cajazeiras‬!



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O acude de Coremas está quase no limbo!

Atenção Vale de Piancó! Estamos quase chegando a uma Calamidade da seca no acude de Coremas!

25,0 % Volume Total
Mãe D água Açude (Município de Coremas )

567.999.136 Capacidade Máxima (m3)

141.699.222 Volume Atual (m3)

Segundo a AESA, a capacidade anterior de 1 bilhão 358 milhões e 700 mil metros cúbicos de água, foi reduzida a 1 bilhão, 159 milhões 645 mil 358 metros cúbicos de água, o que significa uma redução de 199 milhões 054 mil 642 metros cúbicos de água, ou 14,66% a menos em sua capacidade total.





terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Hospital Universitário de Cajazeiras

Por Francisco Frassales Cartaxo
Para quem não conhecia o reitor Edilson Amorim, como este cronista, foi uma revelação ouvir sua fala na Audiência Pública. Sincero e espontâneo, ele confessou-se xiita no passado. Na campanha para vice-reitor, em 1999, com relatório do Bando Mundial debaixo do braço, a enxergar em linhas e entrelinhas a peste da privatização. Via então, no papelucho do BIRD, prova inconteste de conspiração internacional contra o Brasil e os trabalhadores. Ex-dirigente sindical, Edilson conhece muito bem os dois lados da mesa. Sua trajetória pessoal lhe deixa à vontade, portanto, para afirmar com autoridade que andar muito para a esquerda termina por levar o militante à direita. A terra é redonda e os extremos se encontram... Sabia lição de quem conhece Marx e viveu situações que o ajudam hoje a conduzir o processo de adesão da UFCG ao novo modelo de gestão hospitalar do governo Dilma. Um trunfo para nossa luta. Cajazeiras só precisa calçá-lo com o suporte política e popular. E esperar bom senso e realismo do Conselho Universitário da UFCG.
Na Audiência Pública do dia 28 na Câmara Municipal, sob a lúcida e firme coordenação de Alex Costa, houve 13 intervenções, além das falas inicial e final do reitor. Ao acompanhar o evento, a 600 quilômetros de distância, fiquei de olhos pregados na internet, ouvidos atentos. Foi um alento. Os argumentos usados pelo reitor são sólidos, convincentes. O histórico do conturbado encaminhamento do processo de adesão ao novo modelo, coincidindo com disputas eleitorais internas à UFCG, foram causas do insucesso político e formal de 2012. Agora não. Difícil repetir-se o erro anterior, salvo se os muito à esquerda quiserem produzir uma farsa... Quem sabe, para confirmar um popular axioma de Marx... Aos xiitas de hoje, Edilson lembrou palavras de outro cientista: “Não basta ler Marx, é preciso ouvir as ruas”. A Audiência foi um passo firme na mobilização da sociedade do Alto Piranhas. A luta será vitoriosa.
As 13 intervenções na Audiência comprovam, mais uma vez, que Cajazeiras é diferente. Briga, mas se une quando a causa exige. As entidades organizadas assumem agora o comando com a mesma firmeza de outras lutas. Afora um ou outra nostalgia de palanque, o que se ouviu na Audiência foram coisas sensatas. Peço permissão, todavia, aos meus amigos e autoridades que fizeram uso da palavra, para realçar a fala de uma mulher. A mim me impressionou a objetividade de Cláudia Dias (foto), prefeita de Monte Horebe e presidente da AMASP, aliás, a última a se manifestar. Com simplicidade ela disse que levará sua juventude e sua força a todos os municípios integrantes da AMASP, na busca de apoio de seus colegas prefeitos e dos vereadores. Cumprirá assim sua missão de autoridade. Logo em seguida, falou do papel do HU de Cajazeiras: no futuro não será preciso levar a Campina Grande ou João Pessoa um doente mais complicado, com o risco até de perder-se na viagem um ente querido. E findou sua intervenção com estas palavras: “Como mãe, eu quero assegurar um bom futuro para meu filho”. Pronto. Falou por todos sem fanfarronice.
O reitor Edilson Amorim deveria convocá-la para prestar depoimento como prefeita de cidade pequena, cidadã e mãe. E de presidente da entidade que congrega 15 municípios do Alto Piranhas. Deixem que ela, na singeleza de sua fala, confronte a objetividade de suas verdades com a verborreia xiita cheia de argumentos sacados de manuais ideológicos mal digeridos. E de corporativismo envelhecido a desprezar a população, a realidade e o futuro.


IMAGENS SERTANEJAS (LXII)